Após ser divulgado que Governo do Estado pagou mais de R$ 14 milhões salários a servidores mortos, a prova de que tudo sempre pode piorar veio nesta semana, quando o Governador do Estado Mauro Mendes poderá vir a ser agraciado com o Prêmio “Algemas de Ouro”.
Parece que o Dr: Mauro Mendes, que quando era empresário teve sua empresa acusada de promover trabalho escravo, trouxe este tipo de prática para o Palácio Paiaguás.
Denúncia encaminhada ao Grupo de Trabalho Escravo do Ministério Público Federal indica que a Administração Direta do Governo do Estado de Mato Grosso, através da SECITECI (Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação) estaria deixando de pagar os salários de pelo menos um servidor, no mínimo, há mais de 7 (sete) meses.
Segundo os servidores ouvidos, que não quiseram se identificar, não existe justificativa jurídica ou administrativa para que o Governo do Estado demore tanto para pagar salário: “colocar alguém no SEAP (Sistema Estadual de Administração de Pessoas - que gera as folhas de pagamento) é rápido”.
Fontes indicam que a falta de pagamentos por tanto tempo pode vir a caracterizar “Servidão por Ausência de Pagamento de Salários” o que poderia se enquadrar em condições de trabalho análogas a escravidão.
A inclusão do Governo do Estado no rol dos empregadores que usam desta prática poderia causar sérios danos a imagem do Estado de Mato Grosso, podendo dificultar a obtenção dos créditos pleiteados ao BIRD e até a exportação de produtos, que é a base da economia do estado.
Informações conseguidas por este jornalista indicam que o servidor vítima desta situação está com a saúde debilitada, tendo afastamento concedido pela Perícia Médica do Estado.
Até a emissão desta postagem, apesar de diversas tentativas, não
recebemos nenhuma manifestação da Governadoria do Governo do Estado, nem da
SECITECI sobre o assunto.
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